7/16/2010

EM NOME DE DEUS




Em nome de Deus

Excertos religiosos do prof. Marcus Eduardo de Oliveira


Sobre as “coisas de Deus”, temos em são Jerônimo o tradutor da Bíblia, do Hebraico para o Latim. Com o alemão Moses Hess aprendemos que “a verdadeira teologia é o amor à Humanidade”.
Com Carlos Grun, discípulo de Hess, aprendemos que “a essência do cristianismo é o amor”, matéria essa propagada há dois mil anos pelo Carpinteiro de Nazaré.
Com são Domingos de Gusmão fomos levados à Escolástica. Com santo Inácio de Loyola aprendemos a necessidade de unir a ciência e o Evangelho, na Companhia de Jesus (os jesuítas) e, com são Bento de Núrsia, temos a Ordem Beneditina cujo lema principal é “Busca tua paz e segue-a”.
Ainda na esfera da religião, herdamos da cidade de Tarso, o apóstolo Paulo (antes, Saulo), denominado por muitos como “o segundo filho de Deus”.
Da Alemanha veio Martinho Lutero – pai espiritual da reforma protestante. Vimos florescer os ideais de um João Huss (morto pelo Santo Ofício, pela Inquisição que teve no parvo espanhol Torquemada e no torpe florentino Savonarola seus executores mais ferrenhos para desespero de judeus, mouros e hereges).
Conhecemos um John Wicleef, teólogo inglês de grande valor. Da Itália vimos chegar à contribuição de Giordanno Bruno e sua teoria da cosmologia; da França, Allan Kardec (ou Denizard Rivail) nos ensina a acreditar em vida após a morte e em novo renascimento (palingênese – reencarnação).
Confúcio, (ou K’ong Fu-tse) da China, foi o filósofo da brandura e Sidarta Gautama – O Buda (ou Sakyamuni), fundador do Budismo, nos ensinou a pensar na busca interior. Nesse rol de “iluminados” ainda temos Calvino e Zwingli. Com Guilherme Miller, presenciamos o Adventismo.
O pensamento anabatista, por sua vez, se deve a Menno Simonsz; e o pensamento conhecido por Testemunhas de Jeová, ao americano Charles Taze Russell; assim como os Mórmons devem sua existência a Joseph Smith.
Na escala dos religiosos encontramos ainda outros nomes: Lao-Tse, Mêncio (Meng-tseu), Moisés (judaísmo, com a “Tora”), Mahavira (jainismo), Motti, Dalai-Lama, Ramakrishma (krishianismo, com a leitura de “Bhagavad-Gita”), Kapila, Patanjali e Maomé (ou Mohamed) que transformou as tribos árabes, politeístas e dispersas, numa só nação monoteísta, abstêmia e devota.
Sobre um novo paradigma holístico de reflexão, temos o zen-budismo, taoísmo, candomblé, xamanismo e outros. Contrapondo-se a essas experiências, temos os místicos-cristãos como Thomaz Merton, mestre Eckhart (a mística neo-platônica), são Francisco de Assis (“o amigos dos lobos e dos pássaros); santo Antonio de Pádua (“o amigos dos peixes”); Fidel de Sigmaringá (“o advogado dos pobres”); o russo são Serafim de Sarov (“o amigo dos ursos”) e santa Tereza de Ávila. Acrescenta-se a eles são João da Cruz, Frei Bartolomé de las Casas (“o protetor dos índios”), Madre Tereza de Calcutá (“a mãe dos mais pobres”), Theillard de Chardim, Crisóstomo e Tertuliano e tantos outros espíritos de ação e atitudes nobilíssimos.
Muitos foram os que nos alertaram para “outras coisas da vida”, além dessas ligadas ao “espiritual”. Assim, temos no camponês Hesíodo o primeiro aedo (poeta popular) a se queixar da opressão dos humildes, da injustiça crescente e da supremacia dos ricos.

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