7/16/2010

DE VOLTA ÀS CIÊNCIAS

De volta às ciências

Mais excertos do prof. Marcus Eduardo de Oliveira


Voltando um pouco para as ciências sociais coube ao polonês Nicolau Copérnico provar matematicamente que a Terra gira em torno do Sol. No entanto, com o italiano Galileu Galilei, forçou-se (por imposição da Igreja Católica) a abjurar a teoria heliocêntrica do Universo, principiada por Ptolomeu, esse extraordinário astrônomo grego do século II. Com Demócrito vimos que a matéria é feita de pequeníssimas unidades invisíveis (átomos).
René Descartes, mais uma vez citado, iniciou a filosofia moderna (a idéia do racionalismo: “penso, logo existo”); coube a Isaac Newton introduzir o conceito de gravidade. Com o francês Bachelard aprendemos que “a verdade é filha da discussão”. Com esse mesmo pensador aprendemos que o homem tem “le droit de rêver" ou seja, “o direito de sonhar”, até mesmo porque a vida é “pensada” nos sonhos, porém, é edificada no amor e nos respeito ao próximo, assim como nos disse Mohandas (o “Mahatma”, grande alma) Gandhi (o “apóstolo da Paz”) e Albert Schweitzer (médico e teólogo nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão, ganhador do prêmio Nobel da Paz, em 1952 é certamente um dos homens mais ilustres da História), não causar dano a ninguém, não mentir, respeitar a vida.
Na continuidade desse rol de grandes pensadores sociais, se assim podemos defini-los, com o italiano Pico della Mirandola, viemos a aprender sobre o Humanismo renascentista, aquele que defende a liberdade do homem, que o torna um ser capaz de criar seu próprio projeto de vida.
Com Blaise Pascal, (pela segunda vez citado) identificamos o misticismo: “o coração tem razões que a própria razão desconhece”; com o grego Horácio, aprendemos a “aproveitar o dia” (“Carpe diem”).
Sigmund Freud nos legou o postulado psicanalítico. Com Auguste Comte, o positivismo; com Lamarck e Darwin, o evolucionismo. O professor Albert Einstein nos ofereceu a Relatividade. Leibniz contribuiu com a harmonia pré-estabelecida do Universo e, com Kepler, “descobrimos” as “Três Leis do Movimento Planetário”.
Depois de certo tempo, a evolução foi tão intensa e profícua que passamos a medir até o frio e o calor. Com o holandês Gabriel Fahrenheit o ponto de ebulição foi marcado em 212 graus; com o sueco Anders Celsius, em 100 graus. Pelo brilhantismo de Samuel Morse conhecemos o telégrafo e com o italiano Marconi, a telegrafia sem fio.
Jacques Daguerre inventou o procedimento da fotografia e o industrial norte-americano Henry Ford construiu o primeiro automóvel. Tomás Alva Edson, depois de mil inventos, fez surgir à lâmpada incandescente e aperfeiçoou o telefone inventado por Graham Bell. Ao alemão Guttemberg coube desenvolver a moderna imprensa e ao brasileiro Alberto Santos Dummont, o primeiro avião, além do relógio de pulso. Já o francês Louis Braille, depois de ficar cego aos dois anos de idade, criou um sistema com apenas seis pontos em 63 diferentes combinações que hoje permite a leitura aos deficientes visuais.

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