De volta às ciências
Mais excertos do prof. Marcus Eduardo de Oliveira
Voltando um pouco para as ciências sociais coube ao polonês Nicolau Copérnico provar matematicamente que a Terra gira em torno do Sol. No entanto, com o italiano Galileu Galilei, forçou-se (por imposição da Igreja Católica) a abjurar a teoria heliocêntrica do Universo, principiada por Ptolomeu, esse extraordinário astrônomo grego do século II. Com Demócrito vimos que a matéria é feita de pequeníssimas unidades invisíveis (átomos).
René Descartes, mais uma vez citado, iniciou a filosofia moderna (a idéia do racionalismo: “penso, logo existo”); coube a Isaac Newton introduzir o conceito de gravidade. Com o francês Bachelard aprendemos que “a verdade é filha da discussão”. Com esse mesmo pensador aprendemos que o homem tem “le droit de rêver" ou seja, “o direito de sonhar”, até mesmo porque a vida é “pensada” nos sonhos, porém, é edificada no amor e nos respeito ao próximo, assim como nos disse Mohandas (o “Mahatma”, grande alma) Gandhi (o “apóstolo da Paz”) e Albert Schweitzer (médico e teólogo nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão, ganhador do prêmio Nobel da Paz, em 1952 é certamente um dos homens mais ilustres da História), não causar dano a ninguém, não mentir, respeitar a vida.
Na continuidade desse rol de grandes pensadores sociais, se assim podemos defini-los, com o italiano Pico della Mirandola, viemos a aprender sobre o Humanismo renascentista, aquele que defende a liberdade do homem, que o torna um ser capaz de criar seu próprio projeto de vida.
Com Blaise Pascal, (pela segunda vez citado) identificamos o misticismo: “o coração tem razões que a própria razão desconhece”; com o grego Horácio, aprendemos a “aproveitar o dia” (“Carpe diem”).
Sigmund Freud nos legou o postulado psicanalítico. Com Auguste Comte, o positivismo; com Lamarck e Darwin, o evolucionismo. O professor Albert Einstein nos ofereceu a Relatividade. Leibniz contribuiu com a harmonia pré-estabelecida do Universo e, com Kepler, “descobrimos” as “Três Leis do Movimento Planetário”.
Depois de certo tempo, a evolução foi tão intensa e profícua que passamos a medir até o frio e o calor. Com o holandês Gabriel Fahrenheit o ponto de ebulição foi marcado em 212 graus; com o sueco Anders Celsius, em 100 graus. Pelo brilhantismo de Samuel Morse conhecemos o telégrafo e com o italiano Marconi, a telegrafia sem fio.
Jacques Daguerre inventou o procedimento da fotografia e o industrial norte-americano Henry Ford construiu o primeiro automóvel. Tomás Alva Edson, depois de mil inventos, fez surgir à lâmpada incandescente e aperfeiçoou o telefone inventado por Graham Bell. Ao alemão Guttemberg coube desenvolver a moderna imprensa e ao brasileiro Alberto Santos Dummont, o primeiro avião, além do relógio de pulso. Já o francês Louis Braille, depois de ficar cego aos dois anos de idade, criou um sistema com apenas seis pontos em 63 diferentes combinações que hoje permite a leitura aos deficientes visuais.
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